Ainda que nesta minha pouca experiência de vida, não tive a felicidade - sim, digo felicidade, pois tudo o que possa contribuir para meu desenvolvimento pessoal incluindo, fundamentalmente, o psicológico, deixa-me num estado de profundo contentamento - de conseguir compreender a estranha mania que as pessoas insistem em ter, ainda que saibam da feiura do ato, em enaltecer feitos que, para meu simples ser, não passam de facilidades (habilidades) tão simples como saber fazer um café e que, portanto, deveriam desprover de tanta e desnecessária bajulação. *Digo ser uma estranha mania, pois não pretendo e um tanto menos gostaria de fazer uso do substantivo 'egoísmo' neste início de conversa-desabafo-pensamento alto.
Por que é que teimam em enxergar 'fontes maiores' quando a 'coisa' nem tamanho direito de coisa possui e, não satisfeitos em bajular individualmente, precisam tornar público os 'grandes feitos' e forçar de maneira visível e extremamente irritante os outros a compactuarem com a ideia de 'descobrimos o Brasil novamente', coletivizando a bajulação para, quando saciados, darem fim ao ridículo espetáculo?!
'Acendam as luzes;
Liguem os microfones;
Liguem os microfones;
Levantem os cartazes...
Ah! E não esqueçam da melância no pescoço.'
Natália Pirola
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